No mercado automóvel, consequência da degradação da imagem dos Diesel (conhece-se bem a origem da desconfiança, mas discorda-se das razões que explicam o decréscimo na procura, principalmente vivendo-se época que impõe diminuição muito significativa nos consumos e nas emissões poluentes!), mecânicas a gasolina outra vez muito populares. Em 2018, na Europa, aumento significativo na quota da tecnologia, de 50% em 2017 para 57%. O movimento coincidiu, obviamente, com o movimento inverso das mecânicas a gasóleo, com travagem de 44% para 36%...
Reconhecendo os sinais dos tempos e beneficiando de acesso instantâneo ao banco de órgãos mecânicos do Grupo VW, a Seat atualizou o catálogo do Leon – esta 3.ª geração é a mais bem-sucedida na história do compacto introduzido pela marca do país vizinho em 1999. Para menos consumo de combustível e emissões poluentes, precisamente, 1.4 TSI fora de jogo, substituído por mecânica nova, mais eficiente.
O motor é o moderno 1.5 TSI do Grupo VW (a marca alemã, no Golf, chama-lhe Evo, por tratar-se de evolução importante da mecânica que substitui). O 4 cilindros concentra tecnologias de ponta, incluindo o sistema ativo de gestão de cilindros, que desliga dois em situações de menos carga, quando aliviamos a pressão no acelerador e conduzimos de forma mais relaxada, em autoestrada ou estrada… Poupa-se gasolina e cumpre-se o objetivo por trás da modernização técnica!
Simultaneamente, com a mecânica nova, progressos na agradabilidade na condução. A diminuição das fricções internas no motor promove-a e, combinada com o aumento da pressão da injeção, contribui para o progresso na eficiência. Este pacote não penaliza o rendimento, com manutenção tanto da potência e do binário como da performance! O funcionamento da caixa automática de 7 velocidades, de embraiagem dupla (DSG-7), facilita-o, por adaptar-se ao tipo de condução. Opcionalmente, ganham-se patilhas no volante para comando sequencial do programa manual de passagem das relações, mais rápido no modo de condução Sport.
Existem mais quatro programas: Eco, Comfort, Normal e Individual. Todos modificam o funcionamento de direção, caixa e suspensão (atua na firmeza do amortecimento, aumentando-a ou diminuindo- a). Dinamicamente, esta 3.ª geração, apresentada em 2012 e atualizada em 2016-17, sempre impressionou de forma positiva. A condução, puxando-se pelo 1.5 TSI, é desportiva, o que significa estabilidade, precisão e rapidez... A eletrónica de assistência à condução revela-se muito pouco intrusiva e o conforto de rolamento, acelerando-se sobre piso regular, mais do que satisfaz. O controlo adaptativo do chassis DCC é opcional (696 €) e integra, também, direção progressiva que melhora o tato na condução, por torná-la ainda mais direta e informativa.
Na versão FR, conteúdos e imagem mais desportivos. O equipamento não tem falhas e, entre os extras, encontramos assistentes eletrónicos modernos, incluindo regulador de velocidade adaptativo (atua até aos 210 km/h) e alerta para saída involuntária da faixa de rodagem (303 €). Outros opcionais: bancos desportivos com revestimentos em pele (1409 €), jantes de 18’’ (808 €) e Navegação Plus (990 €) com ecrã tátil de 8’’ no centro do painel de bordo. O painel de instrumentos digital, de série, admite reconfiguração à medida das preferências do condutor e garante apresentação atual a automóvel que não é o moderno – como o compacto com que partilha a arquitetura MQB, o VW Golf, sucessão planeada para 2020.
Para a ponta final da carreira comercial da 3.ª geração do Leon, modernização relevante da gama do compacto mais bem-sucedido na história da marca do consórcio VW… A novidade do momento é o 1.5 TSI, motor que substitui o 1.4 TSI. A mudança da mecânica melhorou a eficiência e não penalizou o rendimento e as performances. A tecnologia de desativação de (dois) cilindros funciona de forma completamente automática e impercetível. Também registamos progressos na suavidade de funcionamento.