O lançamento da nova (e sexta) geração do CR-V faz parte da ofensiva SUV eletrificada da marca nipónica, que também recentemente deu a conhecer o híbrido FZ-R e o 100% elétrico e:Ny1.

Pela primeira vez na sua já longa carreira, o CR-V far-se-á acompanhar de inédita solução mecânica híbrida Plug-In, que estará à venda a partir do final de 2023 em simultâneo com uma mais tradicional variante híbrida da geração e:HEV.

As duas soluções têm como base a arquitetura híbrida já conhecida do Honda Civic, com motor 2.0 a gasolina de quatro cilindros a trabalhar em sintonia com máquina elétrica, para um rendimento máximo de 184 cv - há ainda um segundo motor elétrico que atua enquanto gerador.

A principal diferença entre as versões e:HEV e e:PHEV está na bateria, com o segundo a incluir acumulador recarregável externamente de 17,7 kWh de capacidade, com previsão de autonomia elétrica para até 82 km. O carregador embarcado permite tirar melhor partido de ligações até 6,4 kW, sendo precisas nessas condições cerca de duas horas e meia para uma carga completa.

Face à mecânica conhecida do Civic, o CR-V apresenta uma solução de transmissão baseada em duas relações: além da normal, acrescenta uma relação de caixa mais baixa, selecionável, que permite transmitir mais força às rodas motrizes em cenário de arranque em pisos de fraca aderência ou em situações de reboque. 

Com 4,71 metros de comprimento, o novo Honda CR-V é cerca de 10 cm maior face ao modelo anterior, embora de distintas proporções definidas pela redução de 1,4 cm na altura. O incremento de 3,8 cm na distância entre eixos contribui para habitáculo ainda mais espaçoso e para o aumento da bagageira, atingindo 586 litros no e:HEV, mais 89 litros face ao atual.

De forma curiosa, a versão e:PHEV oferece espaço extra de 72 litros sob o piso da bagageira devido à colocação da bateria em zona mais central da carroçaria - no híbrido, fica na secção posterior do veículo.