DS 7 Crossback

DS começa agora!

Apresentação

Por Redação 30-01-2018 13:30

A partir deste momento está dado o verdadeiro ‘tiro de partida’ da marca DS com o lançamento do DS 7 Crossback, modelo SUV que concorrerá com Audi Q3, BMW X1, Jaguar E-Pace, Range Rover Evoque ou Volvo XC40, entre outros.

É tempo de celebrar o verdadeiro nascimento da DS e, de facto, o primeiríssimo modelo da marca (2.ª fase) convenceu logo à primeira, quer na condução (com diminuto adornar em curva), quer no conforto, até porque utiliza uma plataforma melhorada do Picasso da Citroën (a mesma dos 3008 e 5008 da Peugeot), embora com redesenho da suspensão traseira, além doutros reforços essenciais, como a inédita técnica de soldadura interpolada com vários pontos de colagem, aumentando o nível de rigidez em 20%.

O produto final fala inteiramente por si e a ambição do construtor percebe-se no objetivo de lançar seis novos automóveis até 2022, um modelo por cada ano, incluindo três SUV (segmentos B, C e D). Quanto a números ou volume de vendas, ainda tudo em silêncio, até porque o segredo é a alma do negócio, mas a fábrica de Mulhouse está preparada para o êxito, mesmo que o sucesso dos anteriores DS tenha ficado aquém das expectativas.

SUV compacto ainda este ano

O próximo lançamento, já toda a gente o diz, tratar-se-á de um pequeno SUV para o segmento abaixo do DS 7 (este entre o C e o D), à semelhança de Peugeot 2008, Seat Arona ou T-Roc da VW, por exemplo. Mais uma vez, Eric Apode não o afirma, nem desmente, bastando o encolher de ombros quase premonitório, como se nos quisesse dizer sem dizê-lo... A etiqueta DS já tinha sido inaugurada (a 1 de junho de 2014) com DS 3, DS 4, DS 4 Crossback e DS 5, todos com base em automóveis Citroën, mas para o Diretor de Produto e Desenvolvimento da DS «a separação é agora evidente». E adianta: «estou confiante que essa confusão termine hoje.

O caminho da DS é inspirado no "savoir-faire" francês e com um posicionamento de luxo». Outro argumento do construtor residirá também no lançamento de versões híbridas plug-in, como é o caso do próprio DS 7 Crossback E-Tense (sigla a adotar nas futuras versões/modelos do género), agendado para 2019. Note-se que a marca também passará a ter uma rede de concessionários dedicada/exclusiva, com vários pontos previstos no próximo ano para Portugal: no Porto, em Braga, além de Lisboa e Coimbra. Como se se tratassem de autênticas boutiques de luxo!

E a coisa não é para menos graças à panóplia de equipamentos que engrossam o portefólio do modelo. A gama é engendrada à volta dos níveis Chic, So Chic e Grand Chic, além dos Performance Line e Line+, a que se juntam vários ambientes inspirados em nomes de bairros de Paris: Bastille, Rivoli, Faubourg e Opera, diferenciados pelos materiais e forros aplicados. A montagem é perfeitinha e a qualidade geral elevada, sobressaindo a derivação mais chique (Opera) e a mais desportiva (Performance Line), embora todas tenham um “je ne sais quoi” mais exclusivo, como é o caso do interior Bastille com têxteis modernos e do tipo sintético. Diferente!

Outros aspetos a reter dizem respeito às avançadas ajudas eletrónicas que o DS 7 Crossback integra, nalguns casos em opção, mas pouco vulgares na classe, tais como o Active Scan Suspension (lê a estrada e adapta o amortecimento; modos Comfort, Auto e Sport), além do Night Vision (câmara de infravermelhos identifica obstáculos e/ou peões) e do DS Connected Pilot, este com alerta de faixa de rodagem e correção da trajetória, posicionando- o no centro da estrada e regulando a velocidade e a distância em função do veículo da frente. O sistema Active LED Vision também é inédito com óticas giratórias (projetores LED) e feixes dinâmicos em largura e alcance, consoante as condições da estrada e a velocidade (com assistente automático de máximos). A câmara que vigia a fadiga do condutor (no topo do volante), alertando-o para o efeito, também é outra das novidades.

Gama de motores

Quanto a motores, para já, a gama propõe o bloco Diesel BlueHDI de 177 cv e mais tarde o BlueHDI de 130 cv, manual), além do 1.6 THP de 225 cv (gasolina), ambos com caixa automática de 8 relações (da Aisin). Enérgicos, possantes e com ótima elasticidade, assim se poderá resumir o desempenho de ambos, e isto apesar do tamanho e o peso deste DS. Há maior entusiasmo e outra suavidade de condução da versão THP 225, embora o BlueHDi (AdBlue) registe uma acústica discreta na maioria das vezes, tendo uma entoação desportiva nas acelerações fortes que é formulada de maneira artificial. Talvez demais. O conforto está num bom plano e o amortecimento adapta-se bem conforme a ocasião.

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Ficha Técnica

Caracteristicas

DS 7 Crossback

BlueHDI 180

Motor
Arquitetura 4 cilindros em linha
Capacidade 1997 cc
Alimentação -
Distribuição -
Potência 177 cv/3750 rpm
Binário 400 Nm/2000 rpm
Transmissão
Tração Dianteira
Caixa de velocidades Automática de 8 velocidades
Chassis
Suspensão F -
Suspensão T -
Travões F/T -
Direção/Diâmetro de viragem -
Dimensões e Capacidades
Compr./Largura/Altura -
Distância entre eixos -
Mala -
Depósito de combustível -
Pneus F -
Pneus T -
Peso -
Relação peso/potência -
Prestações e consumos oficiais
Vel. máxima 207 km/h
Acel. 0-100 km/h 9,4 s
Consumo médio 4,9 l/100 km
Emissões de CO2 128 g/km
Garantias/Manutenção
Mecânica -
Pintura/Corrosão -
Intervalos entre revisões -
Imposto de circulação (IUC) -

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