Prestes a iniciar os treinos livres e a qualificação para o Grande Prémio da Áustria, que se corre no próximo domingo, o português Miguel Oliveira (RNF Aprilia) assume o objetivo de lutar por um lugar de destaque na grelha de partida que permita melhorar as hipóteses de uma classificação de topo.
A Aprilia RS-GP revelou-se a mota mais forte do MotoGP no Grande Prémio da Grã-Bretanha, após cinco semanas de interrupção do Mundial de velocidade. A vitória do espanhol Aleix Espargaró, o capitão e piloto de fábrica da Aprilia, e o excelente quarto lugar de Miguel Oliveira, que partiu do 16.º e rodou em terceiro antes de descer um degrau, elevaram as expetativas para a Áustria. O segundo piloto de fábrica, Maverick Viñales, terminou no quinto posto e o companheiro do português na satélite CryptoDATA RNF, Raúl Fernández, fechou o top-10.
«A pista Red Bull Ring parece um desafio para a nossa RS-GP. Estou realmente ansioso por continuar a boa forma mostrada em Silverstone, com foco particular na classificação para obter uma melhor posição na grelha e depois poder lutar mais. Estou muito motivado», disse o português, que regressa à pista onde comemorou a primeira vitória no MotoGP, ainda na Tech3-KTM (2020), em declarações ao site Speedweek.
O team manager da CryptoDATA RNF, o neerlandês Wilco Zeelenberg, confessou-se «curioso» em relação ao desempenho da mota na Red Bull Ring, «uma pista completamente diferente do traçado do Grande Prêmio da Grã-Bretanha». E reforçou: «Parar e acelerar são os aspetos mais importantes na Áustria, enquanto em Silverstone tudo se resume a manter o fluxo. Mas isso é o mesmo para todos. A nossa máquina é competitiva, como vimos com a vitória da Aprilia em Silverstone».