Fundada em 1969, em Torquay, Victoria, na Austrália, a Rip Curl é das marcas mais populares especializadas em equipamentos para a prática de surf e derivados, mas também parceria de longa data da Citroën, emprestando o nome a algumas versões mais outdoor de modelos do fabricante francês. O mais recente a entrar na onda chama-se C3 Aircross, disponível em duas variantes do mesmo motor a gasolina 1.2 Puretech (com 110 ou 130 cv), por preços que arrancam nos 24.232 €.
Posicionado no topo da gama, o C3 Aircross Rip Curl apresenta-se com uma nova estética exterior graças ao Pack Color "Azul Anodizado" e à nova atmosfera interior "Blue Jeans", também integrando equipamentos que convidam à liberdade, num conjunto inspirado no azul do céu e do mar.

Ainda no exterior, e de série nesta versão Rip Curl são as jantes diamantadas de 17" em Preto Origami, com decorações geométricas pretas brilhantes, que se combinam com os vidros de custódia escurecidos, reforçando a estética do modelo e o seu lado aventureiro e de outdoor. O logótipo "Rip Curl" está inscrito a branco na carroçaria, nas soleiras das portas traseiras. No interior, entre os muitos detalhes exclusivos da versão, tapetes com logo Rip Curl, em letras bordadas a branco, e uma bolsa para a documentação feita de um material do tipo neoprene, semelhante ao dos fatos de surf. O seu fecho combina com o tom azul do Pack Color.

Para surfistas e não só
O surf está associado a um estilo de vida simples e sereno, numa relação privilegiada com a natureza. Mas o C3 Aircross destina-se a todo o tipo de aventureiros com capacidades de evasão aumentadas, valendo-se dos pneus M+S (Mud+Snow) que ajudam à motricidade e também graças à função Grip Control, com Hill Assist e cinco modos de funcionamento: Standard, Sand, Off-Road, Snow e ESP Off.

O Rip Curl está mais bem equipado do que as outras versões no catálogo do C3 Aircross. Esta série especial baseia-se na versão Shine e, entre os itens adicionais, conta com barras no tejadilho e os bancos Advanced Comfort, de série, com acolchoado único, equipados com uma nappa de alta densidade e uma espuma com 15 mm de espessura, para um melhor conforto postural, oferecendo conforto em viagens longas. No painel de bordo, ecrã tátil de 9", ergonómico. Conte-se, ainda, com head-up display a cores, arranque mãos-livres e box de carregamento móvel para smartphones.

Para a modularidade acima da média contribui o banco deslizante e escamoteável, composto por duas peças independentes, ou o rebatimento das costas do banco do passageiro dianteiro, que permite oferecer um comprimento de carga de 2,40 m, para transportar objetos particularmente longos, como uma prancha de surf ou um par de esquis, etc.
O volume de bagageira é ajustável dos 410 aos 520 litros, sendo extensível até aos 1289 litros quando se rebate o banco traseiro.

Na versão 1.2 PureTech, 3 cilindros com injeção direta e sobrealimentação turbo para um rendimento de 130 cv. Esta mecânica a gasolina combina comportamento enérgico com sobriedade razoável para motor com esta arquitetura, registando-se a quase ausência de ruídos e vibrações. E o mil-e-duzentos não é apenas motor despachado e robusto, mostrando que também sabe poupar; segundo as médias realizadas no nosso teste, numa condução descontraída é fácil manter consumos na casa dos 6 l/100 km. Mas aumentando-se o ritmo…
O acréscimo da caixa automática empresta outra facilidade de condução ao crossover, como não será difícil de adivinhar. Mas há que sublinhar que esta é uma combinação muito, muito boa. A unidade com seis relações é muito suave, tem escorregamento no ponto certo e uma rapidez assinalável, pecando apenas pelo momento de passagem de caixa sempre feito pela ‘certa’.