O impacto dos crossovers e dos Sport Utility Vehicles (SUV) nos números dos construtores é cada vez maior... Durante novembro, de acordo com registos da JATO Dynamics, multinacional especializada no estudo do mercado automóvel, aqueles formatos conseguiram quota recorde na Europa (31,9%), acelerando 4,3% no frente a frente com o mesmo mês do ano passado. Globalmente, na região, crescimento mensal de 5,2%, com 1.250,281 matrículas, com o VW Golf firme na 1.ª posição, com 44.777 exemplares registados em 30 dias, mas o carro que mais progrediu foi o Peugeot 3008, com aumento de 96%, para 16.661 viaturas (considerando-se os 11 meses de 2017, 810,1%, para 153.103 unidades). O Grupo VW mantém o 1.º lugar na lista dos fabricantes, com +0,6 em novembro e -0,7% no total de 2017, com 139.692 e 1.567.748 carros, respetivamente. O consórcio alemão detém quota de 24,45%, acima da PSA (15,89%) e da Aliança Renault-Nissan (14,67%).

O crescimento da Volkswagen só não é mais expressivo devido ao número limitado de crossovers e SUV no catálogo, problema para corrigir até ao final da década, com duas dezenas de modelos em desenvolvimento. Durante este ano, lançamento de subcompacto baseado na arquitetura técnica da 6.ª geração do Polo (MQB A0), para posicionar abaixo do T-Roc (MQB. O modelo chamar-se-á T-Cross, como o protótipo apresentado no salão de Genebra de 2016 (T-Cross Breeze). Visualmente, o T-Cross apanhado numa sessão de testes nas estradas (con)geladas do norte da Finlândia combinará elementos do Polo e do T-Cross. Sob o capot, motores derivados do automóvel do segmento B, como os 1.0 TSI de 95 cv ou 115 cv e os 1.6 TDI de 80 cv ou 90 cv. Entre os concorrentes do T-Roc, Arona da Seat, Crossland X da Opel, 2008 da Peugeot, Captur da Renault...