A Daimler reservou cerca de 10 mil milhões de euros, mais milhão, menos milhão, para a eletrificação da gama, de forma a posicionar-se no pelotão da frente, no que respeita à implementação de regras mais restritivas em matéria de consumo e gases de escape, com a mudança de protocolo de medições, do NEDC para o WTLP, a baralhar as contas dos construtores! Recentemente, o consórcio de Estugarda, Alemanha, anuncia marca nova, a EQ, na órbita da Mercedes, quase como acontece com a i e a BMW! Este plano ganhou mediatismo no início do outono de 2016, com a estreia mundial do Generation EQ Concept no Mondial de l’Automobile, em Paris.
Então, Dieter Zetsche, patrão do consórcio, anunciou objetivos que continuam válidos, como o lançamento de 10 automóveis 100% elétricos até 2022, todos fabricados sobre plataforma específica para tecnologia que deverá representar 15 a 25% das matrículas globais da companhia em 2025, com o resultado a depender quer do desenvolvimento das infraestruturas indispensável para (re)carregamento das baterias, como da adesão dos consumidores. A estrutura EVA deriva da Modular Rear Architecture (MRA) que os alemães estrearam em 2014, no W205 (Classe C).
O EQC antecipado pelo protótipo de Paris-2016 tem estreia comercial prometida para junho de 2019. O modelo com arquitetura de Sport Utility Vehicle (SUV) posicionar-se-á na categoria do GLC, apresentar-se-á equipado com dois motores elétricos na versão de topo (300 kW atrás, 90 a 150 kW à frente) e percorrerá até 500 km entre (re)cargas, dependendo do tipo de condução. Os alemães também planeiam versão com tração só às rodas posteriores, com motor de 300 kW (408 cv).
Recentemente, protótipo do EQC foi apanhado durante testes dinâmicos nas estradas (con)geladas da Suécia. Em todas as viaturas da marca, suspensão com amortecimento adaptativo, travagem regenerativa e vectorização eletrónica do binário, com gestão da repartição da potência do motor entre as rodas posteriores para otimização da tração. Como as imagens permitem observar, o pacote de baterias de iões de lítio encontra-se sob o piso. Assim, baixa-se o centro de gravidade e melhora-se a distribuição do peso, características que influenciam, muito positivamente, a dinâmica! Objetivo (mínimo…) de vendas: 20.000 exemplares por ano.
Antes do lançamento do EQC, introdução da designação EQ Power nos híbridos novos da marca da estrela: estreia em setembro/outubro, no C 300 de, com 2.0 Diesel de 194 cv (subsbtitui a mecânica de 170 cv do 220 d) apoiado por motor elétrico, anunciando-se 316 cv de potência combinada. Posteriormente, mais Mercedes com tecnologia que admite o recarregamento da bateria numa doméstica (plug-in). Também há plano para Classe A EQ Power com 1.4 Turbo e motor elétrico, mas o compacto surgirá apenas em 2019.