Ao longo de mais de uma década que esteve em produção, foram vários os rumores que davam o despretensioso Tata Nano como certo no mercado europeu, onde as suas dimensões muito compactas e o preço verdadeiramente ‘canhão’ poderiam ser vistos como um valioso trunfo para seduzir clientes nas mais caóticas capitais do Velho Continente.
Nunca aconteceu e dificilmente aquele que chegou a ser considerado o automóvel mais barato do mundo será comercializado na Europa, uma vez que o consórcio indiano acaba de anunciar que o pequenito citadino será descontinuado brevemente, sem chegar apresentar no currículo as vendas fantásticas que estavam estabelecidas como meta.
Longe de alcançar os objetivos iniciais e com um histórico de problemas de qualidade, os engenheiros da Tata foram operando modificações e ajustes ao projeto que deveria ter revolucionado a indústria automóvel em todo o mundo, mas os péssimos resultados nos testes de colisão e os diversos casos confirmado de incêndio afastavam potenciais clientes.
O plano de produzir uma versão elétrica chegou a estar em cima da mesa, mas nunca viu luz verde.