A Hyundai atravessa ótimo momento de forma, com resultados muito animadores nos principais mercados europeus, onde é das marcas que mais cresce. Projetado e fabricado na Europa, o i20 é modelo com muita importância para o fabricante coreano (em 2017, mais de 100.000 unidades matriculadas), por competir numa das classes que vale mais vendas no Velho Continente, a dos utilitários, oferecendo habitabilidade ao nível dos melhores da classe, equipamento de alta tecnologia e conforto e design requintado.
Partindo-se de base bem-nascida, agora limando-se aresta aqui e ali, o modelo de segmento B evoluiu na... continuidade. Nesta atualização, as novidades incidem no i20 de cinco portas e no Active, variante com imagem e aptidões para todo o terreno, modernizando o design e as funcionalidades de segurança, com a adoção do sistema SmartSense, pacote de equipamentos que inclui ajuda à manutenção em faixa, alerta e travagem de emergência para evitar colisões, monitorização da atenção e ainda comutação automática da iluminação. O para-choques foi redesenhado e integra típica grelha em cascata, característica da gama de modelos mais modernos da Hyundai. Na traseira, os para-choques, as luzes e a porta da mala foram renovados, esta última passando a incluir a matrícula.
Há ainda novas jantes de liga leve de 15’’ e 16’’ e permite-se as opções por teto panorâmico e entre 10 cores para a pintura da carroçaria. Outra estreia é a possibilidade de escolha da tonalidade do interior, Red Point e Blue Point ou Black e Greyish Blue.
A renovada gama do i20 oferece várias funcionalidades de conectividade através de smartphone e ainda quatro sistemas de áudio diferentes. O novo ecrã tátil de 7’’ integra todas as funções de navegação, multimédia e conectividade e é compatível com Apple CarPlay e Android Auto, assim como com o Live Services.
Com os motores Diesel definitivamente cortados do portefólio do i20, o utilitário sul-coreano pretende impor-se com mais competitivo posicionamento de preço, que as mecânicas a gasóleo já não permitiriam, todas as atenções voltadas para os mais acessíveis motores a gasolina da família MPi. Trata-se do conhecido bloco de 1,2 litros que, no nosso país, estará disponível na versão de 75 cv, associada ao equipamento Comfort, com preço-canhão de 15.784 €, já com boa dotação de equipamentos, de que se destacam o ar condicionado manual, sistema SmartSense, volante multifunções em pele, sistema de infoentretenimento com 7” e tomada USB, câmara de estacionamento traseira, entre outros.
O i20 com motor de 84 cv, apenas associado ao mais recheado nível Style, custa 18.237 €, já prevendo ar condicionado automático, jantes de 16”, os sensores de estacionamento traseiros, ou os sensores de luz e chuva.
Em outubro arrancará a comercialização do modelo com motor a gasolina turbo 1.0 T-GDi de 100 cv. Na mesma altura que a Hyundai introduzirá a variante de inspiração aventureira, i20 Active, ainda sem preços anunciados.
O renovado i20 tem os mesmíssimos materiais do antecessor, nomeadamente os plásticos rijos e ásperos utilizados nas portas, consola e em parte do tablier (a maior parte desta última superfície está revestida por borracha mole de qualidade razoável). A posição de condução também não é a mais envolvente, apesar de corretamente enquadrada com todos os comandos essenciais. E nos lugares posteriores, tudo na mesma: encontramos 978 mm de espaço para a cabeça, 794 mm de espaço para pernas e 1350 mm de largura ao nível dos ombros, o que quase permite que três adultos viajem nos lugares posteriores com níveis de conforto aceitáveis. A bagageira mantém volumetria interessante, com 326 litros, que podem esticar para 1017 litros com o rebatimento dos bancos traseiros.